PUBLICADO EM: https://www.linkedin.com/pulse/transi%C3%A7%C3%A3o-de-carreira-e-ambiente-trabalho-t%C3%B3xico-qual-zarfani/
Numa fase de transição de carreira, o que mais as pessoas sofrem é de ansiedade.
Concorda comigo que a grande maioria que está passando pela transição de carreira é porque, por qualquer motivo que seja, não está mais feliz na posição profissional em que se encontra? (Se você discordar tá tudo bem, ok? É um direito seu e ninguém tira isso de você.)
Estamos cada vez mais questionadores e não nos conformamos mais como acontecia com as gerações passadas. Nossos valores e propósitos falam muito mais alto do que um emprego de carteira assinada, recheado de benefícios, mas que você vê o tempo inteiro fofocas, pessoas querendo derrubar as outras e se fingindo de #bestfriendsforever.
Ambientes profissionais tóxicos sempre existiram e nunca foram tóxicos até começarmos a questionar "pera aí, tem alguma coisa errada aqui" ou ainda "como que Fulano tá convidando Sicrana pro aniversário do filho dele se outro dia mesmo ele tava falando super mal dela?".
Qual poderia ser o curso natural disso? Nos intoxicarmos e fazermos parte do sistema como aconteceu até agora. Mas - ainda bem - estamos começando a acordar "e perceber que a estrada vai além do que se vê" (citando Los Hermanos sim).
O que mais me preocupa nisso tudo é que as pessoas que intoxicam o ambiente não percebem que estão destilando o seu veneno e fazendo mal aos outros. Eu não sei você, mas eu não acho nem um pouco normal um funcionário ir ao banheiro para chorar. Esse funcionário absorve tudo o que vê e ouve com a cara mais lavada do mundo, fingindo que está achando tudo normal e fica pedindo à Deus mentalmente para dar logo a hora de ir embora daquele lugar e ir pra bem longe daquelas pessoas. Quando esse funcionário entra de férias, faz tudo o que é privado de fazer talvez não tanto por falta de tempo, mas por um bloqueio físico e mental que o ambiente tóxico traz. E quando chega na última semana de férias, ele volta a pensar aonde estará daqui há uma semana e novamente começa a chorar.
Esse funcionário está lá porque precisa, porque tem contas para pagar e talvez até pessoas que dependam financeiramente dele. E ele está lá, acabando com o seu psicológico, se afundando no mar da depressão enquanto finge para o mundo que tá tudo bem, tá tudo certo.
Não, não está tudo bem. Não está tudo certo. Ter empatia pelo próximo e não tornar um ambiente de trabalho (que muitas vezes é onde passamos a maior parte do nosso dia) em um ambiente tóxico é nosso dever como cidadão que vive em sociedade.
Bem, o que eu estou querendo dizer com tudo isso é que esse funcionário está correndo por fora do trabalho formal, está tentando uma vida profissional fora desse ambiente que o faz tão mal, mas é exatamente por este ambiente fazer tão mal a ele que as coisas aqui fora parece que não andam, que não fluem. Ele perde a vontade de tentar, não vê mais saída para a solução dos seus problemas, muito menos para a salvação da humanidade.
O que você acha que esse funcionário deve fazer?
Numa fase de transição de carreira, o que mais as pessoas sofrem é de ansiedade.
Concorda comigo que a grande maioria que está passando pela transição de carreira é porque, por qualquer motivo que seja, não está mais feliz na posição profissional em que se encontra? (Se você discordar tá tudo bem, ok? É um direito seu e ninguém tira isso de você.)
Estamos cada vez mais questionadores e não nos conformamos mais como acontecia com as gerações passadas. Nossos valores e propósitos falam muito mais alto do que um emprego de carteira assinada, recheado de benefícios, mas que você vê o tempo inteiro fofocas, pessoas querendo derrubar as outras e se fingindo de #bestfriendsforever.
Ambientes profissionais tóxicos sempre existiram e nunca foram tóxicos até começarmos a questionar "pera aí, tem alguma coisa errada aqui" ou ainda "como que Fulano tá convidando Sicrana pro aniversário do filho dele se outro dia mesmo ele tava falando super mal dela?".
Qual poderia ser o curso natural disso? Nos intoxicarmos e fazermos parte do sistema como aconteceu até agora. Mas - ainda bem - estamos começando a acordar "e perceber que a estrada vai além do que se vê" (citando Los Hermanos sim).
O que mais me preocupa nisso tudo é que as pessoas que intoxicam o ambiente não percebem que estão destilando o seu veneno e fazendo mal aos outros. Eu não sei você, mas eu não acho nem um pouco normal um funcionário ir ao banheiro para chorar. Esse funcionário absorve tudo o que vê e ouve com a cara mais lavada do mundo, fingindo que está achando tudo normal e fica pedindo à Deus mentalmente para dar logo a hora de ir embora daquele lugar e ir pra bem longe daquelas pessoas. Quando esse funcionário entra de férias, faz tudo o que é privado de fazer talvez não tanto por falta de tempo, mas por um bloqueio físico e mental que o ambiente tóxico traz. E quando chega na última semana de férias, ele volta a pensar aonde estará daqui há uma semana e novamente começa a chorar.
Esse funcionário está lá porque precisa, porque tem contas para pagar e talvez até pessoas que dependam financeiramente dele. E ele está lá, acabando com o seu psicológico, se afundando no mar da depressão enquanto finge para o mundo que tá tudo bem, tá tudo certo.
Não, não está tudo bem. Não está tudo certo. Ter empatia pelo próximo e não tornar um ambiente de trabalho (que muitas vezes é onde passamos a maior parte do nosso dia) em um ambiente tóxico é nosso dever como cidadão que vive em sociedade.
Bem, o que eu estou querendo dizer com tudo isso é que esse funcionário está correndo por fora do trabalho formal, está tentando uma vida profissional fora desse ambiente que o faz tão mal, mas é exatamente por este ambiente fazer tão mal a ele que as coisas aqui fora parece que não andam, que não fluem. Ele perde a vontade de tentar, não vê mais saída para a solução dos seus problemas, muito menos para a salvação da humanidade.
O que você acha que esse funcionário deve fazer?